Elefante

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Elefantes nas ruas representam contrastes da Índia, país que deve ter maior economia do mundo até 2050

Nova Déli se tornou capital da Índia há cem anos, ainda durante o império britânico, e foi planejada para 70 mil habitantes.
Hoje, são quase 17 milhões de pessoas vivendo na cidade e, segundo projeções, a Índia deve se tornar o país mais populoso do mundo nos próximos 20 anos.
A capital - considerada uma ilha de riqueza em uma nação de muitos miseráveis - apresenta contrastes entre a Índia moderna, líder em tecnologia e serviços e uma das maiores economias do mundo, e a Índia tradicional, com seu sistema de castas e ruas divididas por carros, ônibus e animais, inclusive elefantes.
Cenas como estas são mais comuns na antiga Déli, com suas ruelas tomadas por riquixás e carroças puxadas a cavalo.
O aumento populacional apresenta desafios para os governantes, principalmente em termos de coleta de lixo, saneamento e acesso à água, problemas ainda comuns em um país que, segundo o Wealth Report 2012, feito por Knight Frank & Citi Private Bank, deve se tornar a maior economia do mundo até o ano de 2050.
Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Elefantes aterrorizam povoações em Moçambique

MAPUTO — Manadas de elefantes furiosos estão aterrorizando vários povoados de Moçambique perto da fronteira com o Zimbábue (sul da África), atacando a população, devastando as colheitas e semeando o pânico entre os estudantes, denunciou nesta quarta-feira o jornal estatal Noticias.


«Estamos a recorrer a métodos tradicionais para tentar afugentar os animais, mas em vão, porque quando o fazemos estes monstros desaparecem por poucos dias e quando voltam não nos deixam em paz», disse ao jornal um agricultor dos arredores, Joseph Maithe. «Parece que voltaram em busca de vingança», acrescentou.
Os moradores de Mucumbura queixam-se que vivem em estado de sítio devido aos elefantes, que danificam as suas plantações, indica o jornal.
Revelam que as crianças da zona rural vivem aterrorizadas porque no caminho para a escola temem cruzar com os animais, que recentemente passaram por cima de um professor, deixando-o ferido.
Segundo as autoridades, entre as soluções possíveis ao conflito entre humanos e elefantes figura a criação de uma reserva na região, afastando os agricultores das rotas migratórias dos elefantes e instalando água potável para que as pessoas não tenham que partilhar os seus pontos de abastecimento de água com os animais.
«O governo não pode matar os animais porque criaria um desequilíbrio no ecossistema», explicou o governador da província Alberto Vaquina.
Boa parte da fauna de Moçambique foi dizimada durante a brutal guerra civil que terminou há duas décadas após 16 anos de conflito. Recentemente, o governo tem tentado recompor as espécies afectadas na esperança de impulsionar o turismo.

Fonte: Diário Digital