Os elefantes são chamados de paquidermes, que significa "com pele espessa". A pele do elefante é extremamente rija na maior parte do seu corpo e tem cerca de 2,5 cm de espessura. No entanto, a pele à volta da boca e dentro das orelhas é muito fina. Normalmente, a pele dos elefantes-asiáticos está coberta por uma maior quantidade de pêlos do que no caso do Elefante-africano, sendo esta característica mais acentuada nos mais novos.
As crias asiáticas estão cobertas de uma espessa camada de pêlo de coloração vermelho acastanhado. À medida que ficam mais velhos, este pêlo escurece e fica menos denso, permanecendo na cabeça e na cauda.
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Cria de Elefante-Asiático |
Os elefantes têm, geralmente, cor acinzentada, embora os africanos pareçam frequentemente acastanhados por rebolarem (refrescar) na lama ou da cor do solo.
O facto de se molharem na lama também é um comportamento social de grande importância para os elefantes, além de que a lama forma uma espécie de protector solar, protegendo a pele dos efeitos nocivos da radiação ultravioleta. No entanto, a pele de um elefante é mais sensível do que parece. Sem banhos regulares de lama para se proteger de queimaduras, mordidas de insecto, e perda de humidade, a pele de um elefante sofreria importantes danos. Depois de banhinho, o elefante, normalmente, utiliza a sua tromba para atirar terra sobre o seu corpo para o secar, formando uma nova camada protectora.
Rolar na lama também ajuda a pele a regular a temperatura. Os elefantes têm muita dificuldade em libertar calor através da pele porque, causa do seu tamanho.
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Elefantes-Asiáticos na àgua |
Como os elefantes estão limitados a áreas cada vez mais redozidas, há progressivamente menos água disponível, pelo que os diversos grupos aproximam-se cada vez mais, o que origina conflitos quanto à utilização destes recursos limitados.