Elefante

sábado, 16 de julho de 2011

Elefantes ajudam na Biodiversidade.

Um estudo de cientistas americanos afirma que áreas destruídas por elefantes abrigam mais espécies de anfíbios e répteis do que aquelas que ficam intocadas, o que faz dos paquidermes verdadeiros “Engenheiros ecológicos”.

Os cientistas encontraram 18 espécies de animais em locais completamente destruidos pelos elefantes, enquanto as áreas intactas tinham apenas 8. As descobertas foram publicadas na revista African Journal of Ecology.

O cientista Bruce Schulte, da Universidade Western Kentucky (EUA), diz que:

Os Elefantes, junto de algumas espécies de animais, são considerados engenheiros ecológicos, porque as suas actividades modificam o habitat de uma maneira que afecta muitas espécies”.
Eles fazem de tudo, desde cavar com as suas patas dianteiras, puxar grama e derrubar grandes árvores. Assim, realmente mudam a paisagem.”

O cientista afirma que o sistema digestivo dos elefantes, por não processar muito bem todas as sementes que eles comem, também ajuda na modificação do habitat.

Como as fezes são também um óptimo fertilizante, os elefantes são capazes de rejuvenescer a paisagem ao transportar sementes para diferentes lugares”.

A equipa da Universidade Georgia Southern (EUA), realizou um estudo entre Agosto de 2007 e Fevereiro de 2008 no rancho Ndarakwai, uma área de 4,3 mil hectares no nordeste da Tanzânia.

Os cientistas identificaram áreas com grandes, médios e baixos danos causados por elefantes. Ao buscar amostras de espécies, os cientistas encontraram “uma tendência de maior riqueza em áreas com danos causados por elefantes do que na vegetação florestal.”

“As crateras e destroços de madeira formados por árvores quebradas e arrancadas pela raiz (aumentaram) o número de refúgios contra predadores”.

Os cientistas afirmam ainda que os locais também favoreceram insectos, que se tornaram uma importante fonte de comida para anfíbios e répteis.

Schulte afirma que a descoberta traz implicações para estratégias de manutenção do habitat e da vida selvagem.


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